Havia uma pedra no meio do caminho. A mesma pedra de sempre, mas dessa vez maior. Tentou ultrapassá-la, mas não teve jeito: tropeçou, caiu e pôs-se a chorar.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYVPlE_03sApO6Xx9UxNiwxXHOCPyPUDua71FK1njqEqv4Adl8YQQ21tPWsEowdkcfG2ZhusMOSUECm4gbWtcZ0YfMaN91lvnoD7718k6jhx-OKNaQrf8qHsenYiLyl5brJsFxzrR0bD8/s320/Deitada.jpg)
Vendo a cena, um transeunte resolvou dizer que a amava, na esperança que ela se sentisse melhor. Não funcionou.
Até que alguém resolveu estender a mão na qual ela se apoiou para se levantar. Sentiu-se amada, então. E já de pé, mais uma vez descobriu o que já sabia: palavras são só palavras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário